MORAIS, Raimundo. Cosmorama. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1940. 148 p.
32 RAIMUNDO MORAIS tico do estandarte o fogo sinistro das iras acumu– ladas e insofridas. Os odios crepitam-lhes no retan– gulo qüe arvoram, animando paixões e vindita!}. Tal o pavilhão da Russia, tinto no sangue i.necente dos proprios filhos, S<!,Crificados ao sulito diabólico dos marxistas. G,bnfalão encarnado que ameaça o pla– neta em todos os seus recantos, por mais longin– ,quos e escondidos que estejam, ele revela a, más– -cara funesta da· Moscava, terra na qual se agita o facho çriminoso dos 'incendios univers~s. 6 Outros estandartes traduzem por certo _a fisi– ,onomia desta ou daquela nação, exibem ritus, ru– gas, gilvaz~s que coRstatrun sil'l.tomas alucinantes. As ameaças imperialistas avultam-lhes nas signas. Desfraldam-nas decididos a retalhar os continentes ieom 0 alfange sanguinario dos tiranos. Cada pano arrogante e cmel desses . lábaros afigura-se-nos cos– t1,1rado a fio de ferro, tal a ,dureza e· o estrépito do :Seu panejar: Recordam, pelo ·susto que P'rovocam, .as aguias napoleônicas abrindo as asas nas rapina– gens estrondosas. Através do largo paporama · universal, todo halisado de pendões antagônicos, destaca-se todavia uma linda bandeira, uma singular bandeira, uma ;grande bandeira: é a do Brasil. Nbtavel pelas ima– :gens dentro dum colorido hartnónioso, a.a.tes ~eStilo de falar da alma do povo ela fala da terra e ,do ceu nacionais. O manto verde e ~rei.o das florestas _patrícias, na variedade prodigiosa das nuances da ,
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