MORAIS, Raimundo. Cosmorama. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1940. 148 p.

30 RAIMUNDO MORAIS fundo, pode trazer o hómo <Itmericanus, apenas se infere uma idéia generalisada e fugaz da civili- ' zação. • Esses fosseis remotos nada contam de suas origens, de suas jornadas, de seus usos e costu– mes, de suas leis e de suas terras. O misterio os envolve 1_10 veu im,penetravel da natureza. Somente os animais, pre-diluvianos talvez, que lhe dormem junto, pela idade em que desapareceram, conse– guem remarcar, n~ espaço e no tempo, uma fugidia quadra na qual existiram os caçadores tombados na mesma septdtura. A louça é mais analítica, por– menorisa, narra episódios, mostrando o que nela se guardava, o que · nela se cozinhava, o que nela se comia. E' um depoimento quasi vivo da trajetoria do homem. Representa, assim, a cromca das tribus primitivas errantes pelo mundo a fora.

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