MORAIS, Raimundo. Cosmorama. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1940. 148 p.

128 RAIMUNDO MORAIS seu olhl;r não vira apenas, quando andou na Amé– rica, os fenômenos singulares do hemisferio oci– <lental, mas as suas paisagens, os seus panoramas, as suas mulheres, os seus dramas, os seus amores, os seus romances. Foi um citaredo e um novelista dentro da ciencia. H:omem cíclico, capaz de entender o vagido da terra e o vagido das crianças, o amor das féras e o amor das mães, ele, ·mais do que Kipling, seria necessario à Amazônia. O bardo inglês não enxer– garia tão bem os refolhos da nossa eclosão, homem .e terra, como o vidente da Germania. Assim, acho mais sensato, mais de acôrdo com a Natureza, que, em vez de exclamarmos: até Kipling ! se exclame : até Humboldt ! •

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