HUBER, Jacques. Contribuição à geographia pysica dos furos de Breves: e a parte occidental de Marajó. [S.l.]: [s.n], [19..?]. 52 p.

Furos de Breves 33 rijas regularmente pennadas e os seus espinhos enormes, acha-se por aqui e acolá no meio da mata apparecendo raras y ezes, como p. ex. no Tajapurú, em maior numero na beira dos canaes. O tucumá ( Astrocary um Tucumá Mart. ) tão frequente na parte oriental de Maraj ó, em cuja paisagem é um elemento absolutamente carct er ist ico sendo a palmeira predominante das terras arenosas até a beira do mar parece faltar completamente na r egião occi– dental de Marajó e no archipelago de };)réves. Apenas vi d'elle uns poucos exemplares, provavelmente plantados ao longo do ri o Macacos . Ha entretanto duas especies menores de A strocary – um, ambas ch amadas pelo povo m um b a c a . A pr i– meira d'ellas é o Astrocaryum, Mumbaca Mart. , a segun– da uma vari edade do Astrocaryzun h11111ile W all. , nova para a sciencia ; achamos ambas no Aramá , crescendo na sombra da mat a, junto com algumas outras palmeiras meno res como a j areuá ( Co cos aequatoria fis Barb. Rodr. J e diversas especies de u b i m ( Geonom a panicu– ligera, trijugata, Dammeri) . Devido á grande importancia que t êm as palmei ras sob o p onto de vista da geog raphia botani cn . t emos t ra– tado d 'ellas um pouco mais demoradamente . O leitor nos desculpará esta preferencia, tanto mais que realment e as palmeiras occupam, não só pelo t1umer o de especies mas tambem pela frequencia dos indiYiduos , o primei ro logar na physionomia da região de que tratamos . En– contram- se entretanto certos trechos nos furos onde as palmeiras desapparecem quasi complet ament e da bei – ra d'agua. Notámos d' estes trech os , onde as arYores di– cotyledoneas predominam absolutamente perto de Bré– ves e no furo Tajapurú . E' uma t arefa bastante diffici l dar uma idéa exac– ta da phy sionomia e da composição da vegetação nas varzeas do archi pelago de Bréves e na parte occidental da ilha de Marajó. Se abstrahirmos das associações vege– taes já descri ptas , compostas de poucas especies vege– taes, como o aningal, aturiazal , mangal, mirityzal, che– gamos logo a associações muito mais complexas e que precisariam, para o seu estudo completo, uma serie de investigações muito longas. Já no aspecto exterior notam-se, além da frequencia variavel das palmeiras, differenças n a altura media elas arvores das mat~ de varzea_, que varia entre 15 e 30

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