CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. 139 p.
traquinando, borboletas enormes polviihavam sobre os aningaes das n1argens a I um inosa poeira das azas pintalgadas. E tocb a vida <las mattas alevantava-se em gor– geios, grasnidos e aromas. A bordo do 1Vymphéa, na dimi– nuta coberta, acabara agora n1csn10 o serviço do café matinal. Chica– ras disseminadas pelos bancos da amurada rescendiam ainda do ale– gre cheiro da infusão escaldante ; e já os cigarros de optimo Bra– gança fumegavam, - emquanto ao arruido ela palestra juntava-se, á 111eia-nau, o ranger dos n1oitões e cabos do vclame desfraldado. De irreprehensivel córte, a nave offerecia interior e externamente uma perfeição de linhas e urna limpeza completa. N'clla estava a n1irar-se, orgulhoso, o proprieta– rio, ali deitado, á pôpa, em fina rêde branca de fio de carretel. Eis a sua maior dila, viajar no peque– no biate, veleiro e gracioso. Nem a certeza dos bens pecuniarios her– dados annos antes, nem a se<lu-
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