CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. 139 p.

23 tados para o largo, enxergaram a pouca distancia da linha da agua um vulto negro, que ora subia a admiraveis alturas, ora de;abava rapido ao seio de profundos val– les moYediços. XoYo grito, indistincto a quem não tiYes~e a pratica da vida n1a– ritima, scindiu o espaço, pedindo soccorro. Xão hada hesitar. An– ' n:o, impossibilitado de cruzar a Yiota com o filho, tomou-lhe um braço, apertou• o nervosamente. Comprehendeu. o o rapaz. Era aquella a hora da famosa represa– lia ! Atiraram-se os dois ao mar, despidas n'um momento as sim– ples calças de dril azul, sem urna indecisão. Eil-os que nadam, com extraordinarios esforços, em di– recção ao negro vulto oscillante além, á flor das ondas indomaveis. Guia-os uma alegria enon~1e, - o enthusiasrno entôa risonhos hym– nos ao fundo de suas almas sin– gelas. Para Antonio, esse é o mo-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0