CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. 139 p.

128 ctrica manifestavam - se eclipses intermittentes , contra os quaes praguejava, sem bem saber por– quê, o cocheiro d'uma carruagem estacionada em frente ao Club Universal. Poucas mesas restavam no terraço do Café Riche. Entre– tanto, um creado somnolento, não obstante a ausencia de frequenta– dores, persistia, pelo habito, em dispô!- as em symetria, rodean– do-as de cadeiras. O chão estava zebrado de humidades adocicadas, escorrido de A pollinaris transbor– dante, coalhado de rôlbas, aqui e acolá brilhante de pedaços de capsulas das garrafas de cerveja. Perto, gania um cão. 1.fas outro cachorro irrompêra do centro da enorme praça, viera em linha recta, cabeça baixa e cauda ergui– da, para junto d'aquelle e, após as rapidas saudações peculiares, fôrarn-se ambos, General Gurjão a baixo. Liberrimos animaes ! Silverio, meio voltado para a esquerda, acompanhara-os com a vista, distrahidamente, até desap-

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