CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. 139 p.
116 nos rechinantes taquarys de Ca– metá. Um minuto depois, erecto no pulpito, pallido na alvura en– gommada da sobrepeliz de rendas, padre Constancio dominava o au– ditorio com a singeleza da sua palavra despretenciosa. Appareceu então na praça que antecede o adro um grupo ele homens desconhecidos: quatro ca– boclos ele féra cataclura olhavam para tudo e para todos, como se visitassem a localidade pela vez primeira. Buscavam, tanto quanto possivel, que ninguém os visse; e auxiliava-os a gosto uma grande moita ela carrapateiros, ahi deixa– dos pela foice descuidosa dos ca– pinaclores municipaes ou pelo ca– pricho do sacristão, que era o superintenclelite do asseio do si– tio. Ia vindo a noitinha. O ceu fi– zera-se antes da côr da perola, mas a pouco e pouco ensombrava este matiz com as tintas ela sua palheta nocticolor. Tauxiações in– decisas de estrellinhas palpitantes
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