CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. 139 p.
114 edilidade, o promotor e o dele– gado de policia empunhavam or– gulhosamente. Setbia- se já que rebentara na capital o movimento da cabanada. Canôas, tripuladas por Yalentes remadores, ha,-iam trazido, com innurneros fugitivos, a noYa da rcYolução tremenda. E os porme– nores, exaggerndamente relatados pelos brancos, tinham demovido o Yigario Constancio e as auctorida– des a um redobramento de pompa nas festas da Semana Santa, - a ver se Deus fazia passar a villa immune do ataque dos cabanas. A tarde caía em doce esvaimen– to, por traz da floresta. DeslisaYa tranquillo o rio, espelhando nu– Yens preguiçosas. Havia por toda a parte o tom suave das côres yes– pertinas, diluídas na fluidez das sombras incipientes. Apenas elo outro lado, na margem opposta, um derradeiro raio elo sol enru– bescia o areia! ela praia, sobre o qual um bando de gaivotas revoa– va, crocitanclo.
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