Compendio das éras da Provincia do Pará
r . _ f5t>9J . sta busc:r em consequeucia. de uma demmcià da; da contra .o mesmo ·Costa ja desacreditado por -iler doloso nas .transacçoens mercantis, praguento no trato civil, e ma:l visto do Governador, a<l qual naõ cumprio · a palavra d~ saldar a tlifferen• -~a nas contas a Joaõ de Araujo Rozo, com quem debatia fiado no solerte Jurisconlf1lto, que lhe pa– trocfoava a causa p1eiteada no Foro. Fez-se-lhe o processo; . e se lhe irrogou a pena de degredo Vitalício para o Presidio das Pedras Neg-ras, com• miraando-o com a morte se ·alquando d'alli voltar,, .e padeeendo antes de partir a flageUaçaõ da sóla do Algoz junto ~üs pilares da forca. · Estabelece o Governador urn Correio por ter. ' ra entre as Cidades do Pará e do Maranhaô com ' . .., J " ás vistas de .se fazerem sem risco dos Piratas, que / infestaõ os mares do Brasil, as reciprocas cornmu– Jiicaçôes e -reiaçoens de uma com a outra. Oeli– 'berou-se a este expedie11te mais facilmente depo– is de noticiado da exí stencia de um caminho de .que se tinfo,e servído nos seculos decÍm'J setirno 1/ ., I ,é decimo oitavo os I seus predecessores, e de que nesse mesmo caminho o Governador · Dom Fran• ~is-co de Souza Coutinho h :,via fundado no H.io :ij,edondo um Luga.rete com uma ~arca· de passa• gem, cousas de que ja nao haviaô r eliqui;i!-1. Mnn• ·dou pois gue se a~iventa sse o dito caminho aon- de o preciz asse, dispensando a instauraçaô d{) in• ·dicado e sta belecimento, e que o Gorreio p artindo uma vez mensa·lmeote em canoa para a Vill a de Ourem, d'alli seguisse por terra para o Turiassú ~travessando em montaría os rios Piriá, Gurupi e R edondo. • ' 1"1anda construir abaixo da Olaria• de Manoel lQs~ da Cunha e perto da ou1·éla do mar Utll r e1 -·- -- ·- - --- -· ···- - - ·- - - - f·-- -- - - - . . :, 't;--'l"-~ ~ e.o~ '-:,,0tv-r" , ' ).J 1 t / "
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