Compendio das éras da Provincia do Pará
,J [881] . . . dé ira cansa de em taes circunstancias ella fenf'cPr a •vida foi a ciosa curio~idade <le saber se o Go– vernador e s ava no baile de uma casa onde vivia a Oama, que ella 1,uspeitava t r intentos de con– q11i~tar o coraçaõ <lo seu a11rnnte. Com a morte desta mulher elle se e11tristeceo <i>remaneira por c111e lhe tinha achado graças, que muito podéraõ tln ~eu animo . No dia <lo funera l <> comboi fune– bre foi taõ numeroso quanto a lisonja nlélÍs extre– mosa o podia fazer. Igua l concurso houve nas sum– ptuosas exequias, que se fizeraõ na Igreja dos He li~iosos Carmelitas onde foi sepultada. A ra– zaeí e a Jecencia pediaõ que este Governauor co– brisse com mi~terioso véo a sua frag ilidade. .Mas se elle naõ manteve em segredo a sua gulauteria, tambem o obj ecto della nuuca gozou infl uencia nem valimento que a fize8se comparavel com uma Condessa de Salisbury, dP. quem teve causa a Ordem da Jarreteira, ou com ma l.\'Ia<lame Pom- J.n1dour na Corte de Luiz XV. Tod via este <le- sar e a empreza de offender a verdade e a hon- râ pessoal do finado Governador do Rio Negro t isn::ió o seu governo de modo que nan po<lem obliterar uelle e. ta deformid ade muitas acçoens acertadas, com que r t-'geo a Ordem Civil. Propoem o Govern Jor em 29 d e Julho a necessi– dade da criaçaõ J = uma Comarca e Ouvedoria, de– clarando C,,hPc;a desta Comarca a Vi lla de Santarem, e qua es as Villas co,nprehendidas na sua jnrisJic– çaõ e qu;ies as da antiga Comarca do Pará, e a distancia em que cada uma da s Villas fica .da Ca: beça da sua respectiva Corregedo,1;ia, R t'cebe uma Carta Re~ia J e 28 de Fevereiro ae 1800 qne au• thor iza o seu Regirnrnto Provisional para os Pro– fe ssores pul>licos das Aulas <los estudos menores. ~ 1 -l " I , ' I ~ ~ ,I . . (.
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