Compendio das éras da Provincia do Pará

,....., • ( 165] · astutos Fran~ezes pretendem lan~.ar á. uzurpaçaõ, que intentaõ. Destas medidas a primeira tra a· construc~·aõ de Fortalezas bmto para impeJir que entrem quaesquer N açoens nas terras sometidas á potestade do Throno Portuguez sem as condiço– ens necessarias para Í!,SO. como para dominar os Aborígenes da parte do Norte depois de per~ua– didos com as JaJivas, que os custuinao acurvar: e a segunda era o resgate de outros muitos, Sel– v:igens a quem só o pungente estimulo <la fome os faz interromper o languido lcthargo, em que sub~ mergidos passaõ as fugiti,;a·s horas. Prnpoem e ob• tem do Go,·erno Supremo o Hwer o Peso para a Camera <lo Pnrá em razaõ de serem modicas as rendas, que constituem o patrimonio do Conce• lho. Propoem-se Antonio Lameira d,\ Fra'1ca a 1a• vra r uma Fortaleza mHitima com o nome de For• taleza da Ba rra • e sag-ratla a Nossa Senhora das l\'lercês solne a extremidade Jo banco mer~ulhan- t-e Je pedra que se estende de Val de Caens pa• ; ra baixo : cuja extremidade cobertjl pelas . .1guas t;l.. ascendentes no fluxo d.o mar estan(IO proxrn,a aõ canal dos uavios, e distandó da CiJucle tres mil sv- te centas e vinte e cinco braças crave iras, era ap• ta p::ira a comtruc~·aõ da dita Fortaieza e para ser uma barra determinada, que abaHse um necessa • rio -espaço marítimo entre ella e a Cidade, vist ll que a bnrra m1tural jaz remota da vista <la me~ - ma C idade. E que em contempla~aõ ás p ::ij!;as e jornaes para a compra e conducçaii de tudu o que era preciso p,ara a constituiçaõ material da obra J>edia que se -lhe désse o com11'ando vítaliçio d <t_ proposta Fo1tale:1.a. Comegue a permissaõ da be – Jliga'idudt! do Goi·crnaôor: e começa a dar prin..-

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