Compendio das éras da Provincia do Pará
. . f141J . L-,Jndo NonnatQ, na Portaria do -Convento <los l\·fer.: cenc1rios, pelos quaes já se achava convida<lo. Com• municà mais o mesmo Jesuíta que Antonio Pa· checo de .Madureira fôra quem lhe manift:stara o ~egredo desconfiado de alguns da conjuraçaõ, em <1ue havia entrado para se ver intacto do castigo. q ue julgava iudefectivel pelos crimes commettidos no Amazonas quando alli uirigira uma grande Trn- pa de res~ates. . O Governador menos temeroso do peri~o re– velado que attento á conservaç'.aÕ do re speito aõ governo cujas redeas sustenta por authoridade de El-Rci pas:sa-se logo para a Fortaleza da Cidade com o Ouvidor Geral Jo Estado Thome de Al– meida Je Oliveira, muitos Cavalheiros e Pessoas dü,tinctas; e manda encorporar <lentro deila - toda a Jnfanteria sern rumor, dando-se a ordem de boca. N aõ obstante esta cautella na junçaõ da Soldade~– ca os conjurados por muitos e pelo taõ limitado recinto e.la Cidade enxe rgá raü logo o moviniento e souberaõ qual era o assinado ponto rle reuniaõ. __ '\!~uns com o Juiz <lo Povo Joaõ dos Santos, Olhcial de Carpinteiro, e seu sobrinho Francisco dos Santos , fu g iraõ para o Convento das M e rcês; no qual o Governador os manda prender pelo Ou– viJo r Geral coberto de um grande rt'forço de In– fanteria. V cndo-se o Juiz do Povo neste termo estreito eva de-se de lle pela destreza ci os Frades. , O Ouvidor julgando que o Vercac.lor Matheus tle Carvalho de ~ ique il'a ~e ria dos menos culp:i – dos aceita- lhe a as~e rçaô ,.de qu fica preso: mas e lle quebranta a s11a palavra <l ~ honra occ ultando • se 11 0 tn<'. Smo Con\'ento dos l\l er ~na.rios, que tarn– ber i o acoutaü. Alli mesmo encontra-se com ,o
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