Compendio das éras da Provincia do Pará

' [lSS] ·guem porque estava persu::idido ele que eraõ ·ct~– ·pressivas do seu credito pessoal expressoens Je– sabonadoras tlo caraeter alheio: e que o tratava daquella maneira por ass im cumprir a todo o C~– dadaõ constituido na dio·nidade de Governador, e -porque jamais era decoroso rasgar cortezia aõ seu antecessor, expondo-se 5: desaprova.çau e censura da gente sisuda e bem creada. Custa a Antonio de Albuquerque digestir a na.– ta de esquecido da delicaJeza e generosidade pr,o– prias dos horuem de be m: e nesta urgencia de soffrimento mette-se a bordo de um navio, que desafe rra do ancoradouro muitos dias antes do aprazado para se fazer á vela . No dia 15 de Fevereiro ( (672) demanda o por:– to tia CiJade um navio c,)m o di stiuctivo no tope gl'ande que annunciava trazer a seu bordo o Ca– pitaõ General. As bocas de fogo <las Fortalezas fazem o cortejo da etiqueta : o povo corre aõ lo– g,n· do desembar·que : o Governador caminha po1· entre muitos espectadores, qu·e o recebem sau– dando-o com repelidos vivas : e o Senado da Ca– mera o i11vesle do governo com a solemnidade estabeleciJa para todos os que se apreseutaó com um Oiploma assinado pelo H.egio punho a fim de serem collocados na sumidade governativa <lo · E ~tado. N ns principios de M aiB volta o Governador pa– ra o M11ranh ;:õ. Nesta tornada encontra na ponta da ilha da Atalaia". obre fel'ro um Correio, que ,lhe entrega Avisos dn " l\'Iinis~erio pa~a .prevenir o Est.1tlo eontra qu alquer inv ii saõ , que possa · er intentada pela parte da [11~hlt jrr-a, ou da Frary• ça, ou da [-Jollancl.1, actu almentc occupndas em .i.rmamentos sem darem a ente_nder qual s~ja o -1' :.PitCJ -tf.e, Ar~~~( s~~

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