Compendio das éras da Provincia do Pará
' . [9S] tihecêraõ a necessidade ae ava~sallar os Nheengahi~ lias ante · que . elle se r:olliguem com os lf Õllan– dezes; e aprov:fraõ ~ mediJa de romper a guerra visto que e~es qu eb rantaõ a fé devida ás co11ven• çoens que fazem: porem que elle nao impugnan– tlo este expediente por lhe parecer acertado naõ o abraça ja, e manda primeiramente pro_por a paz á aquelles Sylvicolas njl forma <lo conselho do Pa– dre Visitador Geral Antonio Vieira, que tambem se offer ec~e -para o pôr em· obra. Em Agosto (1659) vai este Parlre á Ilha Gran• tfo de. Joanues acompanhado de seis Mosqueteiros, dos Principaes das Aldeas mais yisinhas da Cida• de, e de um 0fficiaJ Superior, .de cuj_o · nome a Historia naõ fa,z meoçaõ. {a} Assenta as pazes com largos aparatos .e formalidades .dentr@ de quatorze dias com as CabilJas doç; Nhe,mgahibas. Aggravados os moradores co.m a falta de servos queixaõ-se dec-isivamente dos Regular~s Missiona.. rios, que estavaõ exercendo com poJer absoluto nas Aldeas uma jurisdicçaõ _política, que Jhes naõ era permittida, e que dá a entender que aqueHas Aldeas em vez de· Missoens sa9 Coloni_as dos me~,. r.nos Regulare~. O Governo Municipal dirige á Rainha Regent~ 'l;lma coQta ou Representaçaõ ell) que tlepreca que ·os Missionarias nas :\ ldeas só tratem de pastorear as almas: porquanto o marn]o tempor-al que sem ·autorizamento txercitaõ, e a transgressaõ da Lei rle 9 de A l>ril de 1655 restrictiva da de 17 de Outubro de lG53, gcrao excidi~ Ún.iversal da Ca– }>Ítania. - -- -.-·-·------·-- {o) E nem o mesmo Padre o rliz na conta, que. f/,~o em 11 de Fevereiro de 166() á Rainha Regente,
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