ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazônia e paizes limitrophes. Pará: Typ. de F. da Costa Júnior, 1891. 46 p.
36 - ESTUDOS ECONOMICO -FINANCEIROS em tudo quanto entende, em cada Estado, com as suas propriedades e serviços, estabelecendo-se em a troca mo– dificação das tarifas de frete em vigor actualmente. E' fo~çoso convir que, os Estados, em geral, na indifferença dos mais comesinhos principios do que é lei tributaria, e, sob a acção da necessidade de recursos fi– nan1;eiros para avolumar os algarismos dos seus orçamen– tos e sáldar os compromissos dos dispendi os abusivos, ver– dadeiros esbanjamentos, entendem, de bom regime, dis– tribuir os· enc,,rgos muitas vezes contra quem deveria poupar. D'ahi vemos a somnu enorme com que,' empre– zas de geral utilidade publica contribaem e naufragam, mais tarde, contra a espectativa de todos os resultados, que calcnlos segtuos assentaram. . Em m:üeria de impostos gera 1-:s on particulares, n_ão }ia Estado ou conscripção que .exced,t ao Parú, a mi– nha terra natal, e eu o assignalo com· profunda rnagua, como vivo protesto a quanto vejo, sem lazer ·para protes– tar, porque, de ordinario, o contribuinte só conhece o im– posto quando a malha o colhe. Prosigamos, no emtanto, sobre a importação de cabotagem e a permuta dos productos nacionaes. , E' uma questão esta que cumpre attender no as– sumpto ora .em apreço, Devemos sobrecarregar os prodL1ctos estrangeiros si os do paiz pode1·em competir com ellts vantajusanunte nu rnercado tendo em especial attenção : -O seu valor venal, -O onus do frete e trasbordos, -A embalagem, e finalmente, -O estado em -que podem chegar ao termo da viagem esses productos. De;,de que taes factores mercantis e economicos
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0