ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazônia e paizes limitrophes. Pará: Typ. de F. da Costa Júnior, 1891. 46 p.
34 ESTUDOS ECONOmCO-FINA:NCEIROS fandega do Pará e Amazonas, qne as guias das mercado- 1·ias ou proclttctos embarcados seguirà'o pelo seguinte vapor, sujeitando, d'este modo, o cornmercio a depositar os di– reitos respectivos aduaneiros, ou a diligencias fiscaes, que o espirito liberal de sua administraçãó deve ou não per– inittir, para salvaguardar a responsabilidade que a Lei estatue em {aes casos, sem embargo das. ordens do go– verno a respeito. Nfio é licito admittir que, quem assim expande os sentimentos que lhe vão na alma, nfio seja perfeito unio– nista, como deve ser todo o brasileiro amante de seu paiz,– e eu m~o confesso, principalmente quando não esqueço as condições economico-financeiras da maioria da Nação bra– zileira, que carece da 1111,iào para poder subsistir. Vou mai~ adiante com o men brasileirismo : Entendo que, devemos proteger directamente as industrias brazileiras de t'odo o paiz, principalmante as do Rio grande do sul, Rio, Bahia e Pernambuco fasendo en– trar os seus productos no mercado, onde podem ser tão uteis sub acçào e protecçào de todos os favores que é licito permittil' (os Estados Unidos estabeleceram, e a Europa estatuio e manteve nos seus Estados coloniaes) e razão al- , guma nos pode impedir de fazei-o. Só assim conseguiremos imprimir á riquesa publica nacional um desenvolvimento capaz de nos libe-r– tar, dentro em breve, dos onus que a maior parte de nossa1¾,relações commerciaes impõem á propria subsisten– cia d1Js povos AmazonicoB. nlas é que, para conseguil-o, nós precisamos, antes de tudo, que o Governo Federal, tenha ~m vista principalmente que, na actualidade, ainda é pesado ao norte dv Brazil e particularmente a Amazonia, receber, pelos paquetes subvencionados, do sul do paiz, tal o va– lot; dos fretes, todos os gencros de proçlucçâo nacional. ,,.
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