ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazônia e paizes limitrophes. Pará: Typ. de F. da Costa Júnior, 1891. 46 p.

~NAVEGAÇÃO E COMi\fERI.JIO DE TRANSITO 23 «No apreço da estatistica internacional figura o Perú cisandino com um valor que, realmente, não tem; por que, como sabe, a maior melhor producção deriva do lcuhy, Ttecuahy e Curuçá, rios brazileiros, affiuente·s · do Javary, que eu conheço perfeitamente, visto que os hei pecorrido, como conheço toda a região -do archipelago de Santa Fé, onde demoram os depositos .d'esse grande commercio criminoso, que se opera entre o Maranhão e . o Javary.))- «F·oi, ao que nos consta, muito interessante o ni– tervitw dos . srs, inspectores das · alfandegas brazileira e peruana e a que :issistiram os srs. coronel Aureliano Coe– lho, thesoureiro, Alencar, cqnferente, e Sodré, ajudante do guarda-mór, os quaes, a serviço de expediente, iam ao compartimento de trabalho · do sr. inspector ·da al– fandega.)> · <cD. Alexandre Rivera, encarecendo sobremodo . os projectos de fisco internacional do sr. Luiz Albuquer– que, pediu a remes'sa de alguns exemplares de ·sua Me– moria para tran,smittir ao governo .do seu paiz.» · Devo, por ultimo, ponderar que, as bases àqui enunciadas, unicas · que _reputo efficazes para garantir a fiscalisação aduaneira nas regiões limitrophes dos Estados ribeirinhos, attentas as suas condicções geographicas, as de commercio e industrla, que ahi se exerce, em commum, com os territorios brazileiros, essas bases, repito, já fo– ram, em 1885-86, apreciadas pelo Ministerio dos Es– trangeiros, e, me con~ta, reputou acceitavei_s e conveni– entes. O que é facto, de todos conhecido entre nós e por todos deplorado, é que, cumpre desfechar um golpe decidido n'este trafico criminoso, em que a administra-

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