ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazônia e paizes limitrophes. Pará: Typ. de F. da Costa Júnior, 1891. 46 p.

]6 ESTUDOS ECONOMICO -FINANCEIROS ções; tal é a somma defrinta, quarent7x e cincoenta mil vo– lumes de importação e exportação no triennio findo, cor– respondendo aliás• ao desenvolvimento de nossa riquesa privada nas fronteiras e nos pàramos de nossos rios in– teriores, oscilando entre as praças de Belem e Manáos, consoante as conveniencias do contrabando. E' surprehenclente o que se passa e as Alfande– gas do Pará e Amazonas contemplam na religiosidade que os tratados caducos impõem, e em nome dos quaes colla– boram officialmente. Accentuarei ainda a seguinte circumstancia oc- corrente: N?to ha vapores que cheguem .para satisfazer as exigencias commerciaes das regiões brasileiras elos rios jvfacleira, Jurná, l'urús, Javary, Solimões, etc., e o movi– mento comtante de passageiros; entretanto, a sua procluc– ção, quando não definha, estaciona, sem embargo das con– quistas que a navegação vai fazendo, dia a dia, em terri– torio brasileiro, nos páramos d'esses affiuentes do Amazo– nas, o grande estuario que serpêa à região cisandina e a planta aqui junto demonstra. Coincide o ma,ior commercio de transito do P e– rú e B olívia, e o movimento legal do Entreposto das Al– fanclegas do Pará e Amazonas c.om aquelle facto desola– dor! Só a Companhia do Amazonas, (limitada), que hoj e é a maior consignataria do commercio de transit~ pe– ruano e boliviano, por importação e exportação, unico pri– vilegio que lhe faltava explorar vantajosamente na região amazonica, mediante contracto ostensivo com importadores e productores das regiões limitrophes, essa ainda mesmo com o 'concurw dos vapores que u~tirnamente tem recebi– do da Europa e augmentado a sua grande esquadra, a maior da America do Sul, ou de toaa America (no dizer

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