ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazônia e paizes limitrophes. Pará: Typ. de F. da Costa Júnior, 1891. 46 p.

NAVEGAÇÃO E cmmElWIO DE THAXZlT-O 7 que serve de Entrcpmto ao commercio de trarisito de im-. portaçfio e exportaç1'io. Eu já o visitei pessoalmente, e apreciei, com as– sombro e vergonha, o valor d'essa fiscafüaç ão de anspeça– clas e cabus do destacamento, alguns até anulphabetos ! ! ! Por este modo, nada mais facil do que dar por . boliviana=toda quanta borracha se fabrica em a regi1w do il1aàefra, nas cercanias dos lag·os e parrmás interiores, n'essa zona de milhares de leguas, que fica a quem da li– nha divisoria entre o Brazil e BoliYia, no 1\Iamoré, e é armazenada alli, em S;mto Antonio, a espera do vapor que a tem de cÓ.nduzir para Belem. Nem ha meio de impedir esse commercio, que desnatura a procedencia e destino dos productos e merca– dorias-desde que a base da nscalisação assenta nos do– cumentos que a ficç ão dos tratados e as instrucções exi– gem e ni:'to é licito regeitar nas Alfandegas do Pará e Am.a– zonas. Agora, quanto ao Perú, ternos que : As mercadorias, em larga, copia d'aqui enviadas em transito, sob aquellas formalidades consulares e dos regulamentos adu~neiros, se restringem á fiscalisação ccm– sular de Iquitos, na importação e exportai;ão, e: nos ter– mos da boliviana, mais abaixo ou mais acima da região fis– cal, accrescendo que, no Perú cisandino, a borracha, o caucho · etc. é colhido, principalmente, na região brázileira do Jutahy, do Javary, e, particularmente, nas . margens do Itecuahy e seus affiuentes: Quichito, Ituhy, Branco, e do Curuçá, rios todos estes brazileiros, affiuentes do Ja– vary, e que demoram, portanto, á margem opposta do archi– pelago de Santa Fé, o terreno peruano onde os exportado– res da borracha e importadores das mercadorias de Transito, estão estabelecido,\ com os s,eus grandes armazens, e o mappa aqui junto demonstra.

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