MARANHÃO, Haroldo. Chapéu de três bicos. Rio de Janeiro: Estrela, [1980]. 43 p.
cudi-las com i ndiferença ou afeto, mi jar bem, dar adeuses, amistosas porradas na g~ rupa do cachorro, quebrar a cara de um pa– tife, raspar a barba, atar, desatar abotoa duras, exibir largamente as armas de são Francisco. Um bruto , reco r do suas palav ra s, fa– lou que mais s i mple s, rápido, seria de uma vez decepar, pronto: as d o res iam-se , eva– porava a febre, a cor doente sumia ;depois, ~ ~ mao, nao era mesmo mais, mass roxa e de- formada, nímia teimos ia . D e par . Dece par não seria bem, que assim n s sal a s as mputação sépticas não se faz: ou seja , ~ de um golpe como no c epo dos açou u s , nao. Levemente, a lâmina c irúrgica iscaria fi– na pulseira que logo se tingiria d r ubro mel. Pudesse ousar, e testemunharia eu próprio a a ptidão dos cortes, vendo a d e n trar-se a faca nas camadas de músculo s,de~ colando· a pele, fendendo vasos d e grossos e estreitos calibres, até o s c a p i lares mais pressentidos do que visto s , e logo pinçados para sobrestar repuxos , po r que , se não, acabariam esgotando a torrente verme– lha num entrecruzar de jatos breves e de maior alcance, embora aceitável o acabarem se autotamponando-se as incisões, pela coa 42
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