MARANHÃO, Haroldo. Chapéu de três bicos. Rio de Janeiro: Estrela, [1980]. 43 p.

no, onde morava o Baiano, em que -local es tivera o Baiano na tarde do dia J, se o e n contra fora no cinema Roxy ou no apartamen to do Graj aú. Adiantou dizer,insistir, re os pés pisar qu e por acaso jamais pusera no Grajaú, que ba ianos conheço diversos, ~ mas nao o dito Baiano? ~ - Ã, num sabe nao, seu putinho de merda? Olhe aí só, comandante: ele tá di- zeno que num sabe não. O comandante não falava, ~ nao eia na área castigada pela luz do apare– a bajur; à sombra cauto se retraía, e de rel a nce p~ de lhe divisar o que?, a mera silhueta, al to e magro, mais nada. Em dado momento, re cordei este lugar-comum de fita paliei al: o s ujeito sentado embaixo de l~mpadas de 500 velas protegidas por saia metálica, e os animais e m volta. nema barato, os putos. Pois copiavam o ci Mantinham-me ·na i lha quente, trans pirava demais, a luminosi dade me aturdia e quase ceg ava. O que me sustinha era lembrar-me de Júlia. Em Júlia centrava-me com obsessão, Júlia. quase me sentia de frente olhando seus olhos,pró ximos de centímetros dos meus,cerrados na ressaca do febril amor nosso, escutava-lhe as .felizes pala:vras murmuradas, via abrir- 1 , .

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