BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amazônia. Belém, PA: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1952. 15 p.
6 amazônica, e mais de dois terços I é ·constituída pela que vem de remota éra da castanha, como o segundo produto dos valores com~rciais da re– giãoJ em média anual de trinta a trinta e cinco mil toneladas e valor atual de duzentos milhões de cruzeiros, ou melhor onze milhões de dóla– res, desde que se trata de produto fornecedor de . divisas ao país, por ser o seu consumo quase to– do estrangeiro . · Entretanto, a nossa castanha abandonada a precariedade de tratamento, vem resistindo à crescentes exigências de concorrência nos mer– cados do consumo, somente pela sua tradicional conceituação de elevado teor nutritivo. Todavia, a nossa castanha, já no rol de arti– go de luxo, distanciando-se cada vez mais de um maior consumo, está cedendo ante os fatores al– tamente competitivos de qualidade e preço, dado que outras nozes, inclusive locais, vem aumen– tando a sua concorrência não só em qualidade e custo como quantidade até super-produção. Isso é para o nosso valioso produto grave _· ameaça, que nos é possível e devemos conjurar com os recursos de que dispomos, inclusive da análise dos mercados consumidores, que conhe– cemos de experiência própria. Por esta sabemos que a nossa castanha terá assegurado domínio e ilimitação de consumo, se em condições dos padrões comerciais vigentes nos países que a importam. Durante a última guerra, fomos reduzidos exclusivamente às possibilidades da importação norte-americana, e depois, apenas conseguimos · recuperar dos .nossos varios mercados compra-
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