BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amazônia. Belém, PA: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1952. 15 p.
4 Não resta mais dúvida de termos na ''cas– tanha do Pará" e sapucaia, portadores de pro– teínas de alto valor biológico, o que lhes valeu o conceito de "carne vegetal", assim, também,. termos frutos com os de burití ou mirití e tucu– mã os mais ricos vegetais em vitamina A, que é hoje intensamente aplicada na produção ou no enriquecimento de alimentos essenciais. . O patauá e a bacaba apresentam composiçãct'·. química idêntica a do óleo de oliva, o murumu– rú a da gordura de côco, o isolamento que se processa da resina da ucuúba permitirá que esta venha a ser um produto de uso culinário pelo seu alto ponto de fusão vantajoso na mistura com óleos comestíveis. Apenas essa meia duzia das nossas oleaginosas de maior colheita e consu– mo, se utilizada convenientemente, poderá con– correr com larga contribuição às soluções da subnutrição que diminue a capacidade física hu– mana na Amazônia. Como estas, outras oleaginosas não só ali– mentícias mas para fins diversos, apresentam– se em densas colonias vegetais, com produção abundante, o que explica a utilização regional de várias em escala apreciável . Impõe-se, pois, no nível da valorização a que nos estamos propondo, do homem e dos produ• tos da Amazônia, o conhecimento exato e demais retardado, das possibilidades que o potencial de oleaginosas da região possa oferecer à produção de leite, óleo, azeite e gorduras vegetais outras para alimentação, assim como de elementos para fins industriais diversos.
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