BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amazônia. Belém, PA: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1952. 15 p.

10 míihões de cruzeiros e sua correspondência em divisas, a que estão expóstos, anualmente, a ini– ciativa privada amazônica e o país. Caberia a título de ilustração, já que o mer– cado consumidor é o externo e aos seus padrões temos que nos ajustar, referir aqui que a cas– ta~a continúa a ser adquirida nos centros pro– dutores, sob a classificação de graúda, média ~, . meúda, de determinação volumétrica arqitrária, o que vigorou muito tempo no ~omércio, de ex– portação com o acrescimo de média especial, classificação que o decreto n. 0 7 .819, de 10 de setembro de 1941, procurou disciplinar, estabe– lecendo para a castanha natural ou semente, sete tipos, e para a descascada ou amêndoa, doze tipos. Cabe-nos assinalar que a castanha é forte– ménte tributada, sendo conveniente para a sua competição comercial uma correspondente po– lítica tributária. A castanha descascada vinha tendo essa excessiva tributação agravada com a quase proibitiva em-países importadores, como amparo à sua mão d~ obra, preterição atenuada, senão anulada, por acôrdos comerciais e sobre– tudo o Acôrdo Geral de Tarifas e Comércio, da convenção de Genebra, em 1947. O frete tornou-se mais pesado tendo-se em vista não só que a castanha em casca, à granel, requer embarcações com porões apropriados, so– bretudo bem ventilados, e pesoal para evitar a sua combustão, como é fácilmente deterioravel no estado em que a mantemos. Outras oleaginosas são exploradas com maior ou menor expansão, algumas radicadas aos hábi- /

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