BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amazônia. Belém, PA: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1952. 15 p.

9 = da é acumulada em "paióes", que são simples pa– lhoças, onde permanece sem qualquer defesa da .ação do tempo dependente da irregularidade de transporte ou de cotação remuneradora, e quan– do chega a Manáus -0u a Belém, após muitos dias em porões fechados, trás inicial deterioração por fungos e mofo, entre outras causas. Em Belém ou Manáus, parte é descascada, estufada e enlatada e o restante conservado em casca, como da sua procedênda, com a diferên– ça apenas de coberta enxuta e esporádico revol– vimento. Assim fica novamente aguardando preço e transporte Pª!'.'ª exportação. Quapdo esta se ve– rifica, a castanha em casca é conduzida a gra– nel, em porões menos impróprios e sob a vigi– lância de trabalhadores, que a revolvem quanto possível, para evitar maior fermentação e mes– mo combustão. Desse modo chega a nossa castanha aos mer– cados externos, onde vai encontrar exigências ,, comerciais de tipos classificados por t 1 amanho e peso, e de bom estado de conse:rvação, que já al– cançam a cota mínima de 93%, para competir com similares que se apresentam com 96 e 97%, sendo que abaixo de 90% o produto incorre em procedimento oficial de devolução às praças ex– portadoras ou confisco e destruição . Ora, a nossa castanha à granel concorre pre. cáriamente à classificação por tamanho e pêso, e tanto .a em casca, como a descascada de qual– quer imperfeição de sacagem ou enlatamento, fica sujeita a deterioração abaixo das cotas esta– belecidas e, então, fácil é avaliar os prejuízos d~

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