BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amazônia. Belém, PA: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1952. 15 p.

8 seus similares. A nossa produção é ainda miníma em relação aos castanhais que poderemos explo– rar tão sómente acompanhando o fomento d.a produção da borracha, por ser a mesma a mobili– zação de pessoal para as duas safras, que são in– ter-correntes e se completam economicamente nas grandes zonas produtoras, além de que a colheita da castanha é serviço também de mu- ~,. . lher e de apenas três a quatro mêses. Segundo a densidade e produtividade, os castanhais que mais contribuem para a produ– ção comercial, encontram-se, no Pará, entre os rios Tocantins e Xingú e no Tapajós, Curuá e Trombetas, no Estado do Amazonas no Soli– mões, Purús e Madeira, e nos Territórios do Acre, Guaporé e Amapá, respectivamente, nas zonas do Xapurí, Porto Velho e Jarí. Nêstes cen– tros mesmo, são vastos os castanhais inexplora– dos, como em outros que concorrem:, em meno– res porções, para a atual produção aproveitada. Deduz-se, então, que um aumento conside– rável da produção da castanha, não implicaria nova organização de. trabalho, ao contrário, se– ria benéfico ao da borracha, porém, esse au– mento continúa condicionado a função de preço, que é agente principal da indústria extrativa. Mas um regime de preço que nos permita o aproveitamento máximo das safras, sem as os– cilações violentas e burscas que têm impedido esse fomento, e para satisfazer um amplo consu– mo, depende da qualidade do nosso produto, o que a principiar pelo bom estado de conservação, não temos procurç1.do garantir. Nos ce:qtros produtores, a castanha coleta-

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