Frazão, Carlos. Castanha do Brasil. Belém: [s.n.], 1935. 73 p.

18 Apesar de · não ter sido ainda verificado o ponto de fusão do oleo que a amendoa encerra, é possível que ella não ultrapasse a temperatura do corpo humano. Assim sendo, e$tará assegurado o seu satisfactorio coefficiente de àigestibilidade e a pratica c0rrente tem demonstrado a franca ac~ ceitação da castanha como alimento, o que vem provar ser ella facilmente digerível. Em caso con– tracio o seu consumo não assumiria as proporções registadas de anno para anno nas estatisticas de exportação do producto. A relação nutritiva de amendo nos dá: 17 7 (67 X 2,4) 9,87 .E' portanto uma relação "larga", em que a proporção em hydrocarbonatos é grande em rela– ção á de proteína, podendo-se considerar as cas– tanhas um alimento para adultos, sobretudo para os que trabalham dispendendo grandes energias. A energia libertada pela combustão duma de– terminada quantidade de substancia combustível constitue o seu poder calorifico e este é determi– nado pela bomba calorimetrica, variando o poder de combustão conforme a composição da substan– cia combustível. No organismo o alimento soffre uma serie de transformações chimicas, simplifica– doras, que produzem calor e trabalho. A energia utilizada no corpo humano é obtida pela oxidação dos compostos combustíveis existentes no alimento, isto é, obtido pela combustão dos hydratos de carbono, materias graxas e proteinas. Para se determinar essa energia servem-se dos coefficientes indicados pela bomba calorime-

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