LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
' ' 96 ' BODAS DE QURO theatrns e a descobrir interesse na companhia de costurefrinhas n_ovas e bonita , do baif'ro. · O seu coração não tomava parte nessas con– quistas ligeiras, mas nem por isso ellas deixavam. <le conçorrer para a lembrança da prima. Durante a epocha das aulas, não se podia di– vertirá vontade•; mas quando chegaram as férias viu que mais tempo lhe sobrava para as pande- gas e quiz aproveital-o. . Escreveu a seus paes, dizendo que :o ultimo \ anno era de exirema di~culdade e por isso pre- cisava aproveitar a epocha das férias para des– bravar o can1inho. Arthur ; que se prepurava para o êommercio, até ahi havia _çiaclo muito .boas provas de si, por isso não duvidaram os seus paes em co~1corda~ com o que elle lhes dizia. · . E- deixaram-no ficar em Paris, mandando-lhe de ph~sertte alguns francos a mais da. mesada. Qual o_pae que, contente corn as approvações de séu filho e com o conceito que delle faziam os professores, pr'ocederia_·de outra fórma? Demais, Arthur tinha sido creado num meio .·tão puro , que, · mesmo se ·desviando um pouc~ da linha semgre seguida pelos ·seus, não fal'ia 11:ada que manchasse, mesmo çle. leve, a pureza do .seu uom.e.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0