LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

94 . BOIÍÂs· DE OVBO de sorte· quê se destacou completam~nte de todas as de sua cl~sse: · · · · · V:~lvendo durante as férias á casa, teve a de~ cepção de saber· que Arthur se tinha d~ixado fl– car em .Paris, sob o pretexto de :adeantar os seus estudos. Essa noticia, pois, hão podia deixar· de a en"- tristecer ainda mais. . . ~ . Debalde seus paes e avós experimentavam sondar-lh"e o coração, para descobrirem a verda– deira causa dessa mudânça. Alice desculpava-se dizendo que tudo .se passa no mundo, e q"ue não e·ra mais a mesma ~reança traquinas. Agora era moça e precisava proceder– como tal. ·· _As desculpas, porém, - não eram de molde a desvanecerem as 'dúvidas suggeridas a respeito · da preoccupação do s~u espírito. , · Por isso Alice buscava illudir-·os seus com os projectos de festa para solerínisar as bodas de õuro dos avós e de prata·dos paes, que se.davarn,~ na mesma data, par·a o q"ue faltava pouco mais de um anno. · · Assim se passaram as suas· ultimas férias e regressou para o collegi6, sém que tivesse tomado p'arte ~fn uma BÓ d-ás festas, que tanto l1'Ínteres- ' $avam em outros tempos:· .~~ . . .. .

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