LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
90 BODAS DE . OURO ordens, . muito -embora_ :não possa ourrESpunder á affeição· da menina Adelia. « o amôr não é coisa que' c·ompoi:te 'divisão, -~ o meu já está dado a quem .... não que1·. ouvir falar delle.· · «R. do primo, Arthur.» - Como poderei, reflectia Alice, pro_hibil' que– esse rapaz se preoccupe con:imigo, que me pro– cure~ Só -vejo-um rheio de evitar urna desgraça futura: é procurar a menina Adelia e dar-lhe a_ certeza absoluta, que lheJºalta, de .que nada existe de namoro entre mim e o primo Arthur. Gosto delle, é verdade, mas não o disse ·a ninguem e muito menos a elle. Assim, Alice foi á casa da menina Adelia, deu-lhe o pràzer de uma visita inesperada. · Tinha uma razão: ia indagar da saúde dà moça. E foi por essa fórma qu~ lá s~ apresentou. Adelia não· 1in}1a soffrido nada de maior e nem mesmo a dôr . do chqqpe, que rece~er.a ao cahir, se prolongara por muito tempo. Estava bôa e sã como um pero. Esse exordio e o rosto tranquillo de Adelia,. desconcertaram os planos de Alice. Como lhe fa · falar do· assumpto, que a levara alli, inaagar
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