LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

66 BODAS DE OURO e lhe bastaria uma noite de bom somno para .rehaver as forças perdidas. · Nessas condições, ,não se tocou mais no as– sumpto e pela manhã ·do dia seguinte seguiram todos para um campo visinho , onde ia ter Jogar o festival. · _O sol mal se fazia airida annunciar por aquel– les 'primeiros pipill os das aves que despertam ._E a herva macia e humi cla se curvava aos pés dos itinerantes com aquella doce submi'ssão dos ve- · ge taes rasteiros. • · A terrâ fecunda désped ia do seu seio a agu– deza triumph al de ' trillos· _de insectos madruga- dores. · - Pouco a pouco, lá muito ao longe, a· Am~t-ia -do horisonte começou a tocar-se da luz roséa do sol nascente, e a manhã entrou a se mostrar em , toda a gloria de sua magis tral belleza. . ·As meninas $egui am · em grupo na frente, · conversando', cantando a legr·emente, mas' prohi- bindo a appróximáção dos -r-apazes. · .- / Es tes que a principio" tentarnm oppor-se ao propósito, se convéhcerárn da': inu.tifidacle ·dos seus. esforços e assumiram a dealiteira,: dfapã- rtindo em doucla correria: - · · · · Apenas se cleixara·rn em 'ttestaqúe-dêsse gí·u- po, para tra?: : Arthui- e Pal:lld . -._. · · Aliá tambem,- n~o que1·erido seguir ·com as moças,' caminh ava, figuralidcj' no grupÓ''. da:~rs1:..;as casadas, ·fo rmandó ao l'aífo de- sua mãe. - ' t .,,-J

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