LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

64 BODAS DE OURO - Mas .não é isso que estou pedinJo. -Sim., eu · sei_. Mas se eu fiwr a côrte á menina Adelia, elle se desill udirá dalli, para · voltar as ·suas vistas p~1ra a prima. -Não creia nisso. E quando mesmo o fizes– se1 acredita que seria bem succedido? Dou-lhe a minha palavra que não mitro o menor · affecto por elle. ·-Então por que o quer afastar da menina Morei f . :_ Por1~ue ella me declarou quem era o alvo dos seus pensamentos e eu lhe prometti auxilio. - O mesmo pedido fez-me Paulo e a mesma promessa lhe fiz eu. Jú vê que não posso fugir ao irieu compromisso. --Prometta-me, ao menos, que não me fa- · !ará h1J\is em amõ'r ... - Como é cruel, prima! Que não me corres– ponda, está no seu direito ,' mas _qu_e. qJ.teira pri– var-n:ie _ele a querei·, isso é exigir demais de mim . . -Não é. Verá que em breve s2 terá -~sque– ciaó deste devaneio e tudo correrá perfeitamente. Vamos separar-1:ios dentro em pouco. O primo deixará ele · ver-me .por alguns mezes . e encon~ tr·ará nos divertimentos \ de Pari$ _motivos bas– tantes para não se preoccupal' com a :minha pessôa ... ·, -Conhece-me tão pouco! ·~ - _É possivel. l\fo$. se für seu destia.o ·des-

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