LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

'62 BODAS DE _OURO ···.copa de uma arvore amiga-: E recostand~ .a ca– heça, bem modelada, ao tronco do bello vegetal, . ; cerrou os olhos para melhor ·seguir as curvas e os zig-zçJ.gs dos seus pensamentos. . Foi .nessa attitude que. a encontrou Arthur. ,- Bom dia, prima ! Ainda.se dorme, a estas -horas? - Não, · primo. Ás vezes é precisõ tambern volver o olhar para o nosso intimo para saber o · que o por lá vae ... - Como eu gostava de poder acompanhai-a nessa observaçãf)-! Só assim saberia o vulto que , tanta vez se reproduziu nessa- imaginação pri- vilegiada, . ; ·· -De q'ue lhe servia isso, se a imagem que · lá esteve o primo encontra na realidade, a cada passo. - Perfeitamente. E creio que manhã esteve em minha casa ... - A menina .Morei.? - Não; ·o sr. Jarvet. ....,,, Ora ... Recebeu hontem á noíte o meu bi- - lhete e agradeço-lhe a: attenção (JUe prestou ao meu pedido: - Se eu · üvesse 1-ogrado conhecêr o seu in– " tento,- não me tinha prestado tão promptamente, · --~Já-ó descobriu, então .~ - Infelizmente um pouco tarde. --, :_:-,,:_:Jnfelizmente? é , -=-.Si r:n. ·

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