LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

.1, VI Na manhã seguinte, muito cedo, Paulo pro– curou Arthur em sua casa e este que não dormira .a noite toda, já estava de pé. . - A que devo a honra de tão rnatin:al visita'? -indagou. . • ~or-a, meu caro sr. Arthur ,- eu precisava· falar-lhe, tinha muita necessidade de o. fazer e o meio mais prompto que tiúha para isso era o de {1ue lancei mão. Descul1:le-me, sim'? - --_:_Nada tenho quê desculpar e só•-tenho de agradecer o ensejo que me offereceu :a Provi- dência de o ver nesta sua 'Casa. · - - Posso falàr.~li}e aqui, sem risco. de ser ouvido'? •. - Póde falar á vontade, mas para livrar-nos da. presença ihopportuna de alguem, queira en– trar para o meu quarto.··,: - Acho ,rn~is garantido.

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