LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
56 BODAS DE OllRO do a menina se approxima do sr. Paulo Jarvet. Sou, portan~o, um joguete do seu despeito. - Não creia nisso. _Quer ver como elle vae dançar com a. menina'? _ --:- Por compaixão não querq. -Isso seria mais doloroso ainda do que a sua indifferern;a. Aclelia volveu par-a a sala, mlêlis consolada e Alice, nervosa e aborrecida esc1 :eveu.so seguinte: - « Primo Arthur: . « Se me estima, corno diz, não se approxüne mais de mim durante a noite, nem se afaste da menina Morei. ·É o -maior favor que me .póde fazer. Depois explica rei. <\ Rompa este bilhete. Alice»\ Fez chegar a missiva ao seu destino@ depois, affectando it1differen<;a, entrou a conversai', diri– gindo amabilidades pa1·a todos os lados, como ainda não o havia feito dut'ante a noite. Arthur estranhara Ó bilhete, mas não recu~ sara o pedido e a menina :Morei teve uri1 fim de noite compensador da tot'tura que lhe custara 'o pt'incipio da festa. Não se lembrou mais de Alice, nem cuidou 'Cle mais ninguem; todo o seu vensamento éstava • voltado para a . felicidade intima de. -que se vrn posslllida,. .• J
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