LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
r BODA$ DE - oyRo -Se me aéompànha? -Pois não. ~:fos, Alice tinha acanhàmento de novamente " -tocar . na fer·ida. l\fas Aclelia, depois de chorar, ·silenciosamente por alguns mirrntos, não poude occuitar a duvida que lhe atormentava o espirito -e a externou: _:_Diga, menina.. Alice, a menina gosta do sr.. Arthur? - É meu primo. · ·· ..:_ Só lhe presta a attenção que se deve a um parente? -Pergunte-Ih' o.' · . ,- Dá-me .a sua palavra? _-Perfeita.mente. Mas por que me faz essas perguntas? . - Por que? Porque o amo. E agora não s~i, -irias elle foi quem alimentou es;,é s_entiinento, dizendo-se presa dos meus encantos. -E já deu _provás do contrario? _ -Nµo sei, menina. Ainda hoje me disse que não havia nada entre elle t/ a menina, mas vejo-o tão triste, quando a -menina não lhe presta at- . . . ; tenção ... . -Isso é por que talvez a menina seja um tanto ou quanto zeloza. · ~Não, não sou•.Eu ~rocuro defendei-o, mas as provas l~e são todas contrarias.. . -Mas que provas? Elle só procura a minha companh}a, quç1n~
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