LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
. ) ,.. . 54 BODAS DE OURO ' apparentava uma _alegr·ia desusada, para sedes– forrar das insinúações da menina Adel'ia Murel \ . · A revanche foi considerada pór ella com– pleta quando viu que Arthur se tornava tam-· ôem cada vez mais comrnunicativo, di_scorrendo com finura e graça sobre quanto ia observª-ndo na sala. - Completa a sua vingança,· Alice pediu a · _Arthur que a fosse sentar ao lado da menina Adelia. -Coitada, estava tão acabrunhqda,' que er3: preciso mostrar que não havia motivos para des– esperos ... Arthur tambem achava «que · Paulo esfava precisando- de um conforto.» . - Vamos, menina Adelia, não está gostando– de nossà festa, -Não lhe appetece dançar? . -Prefiro observar. De um canto a gente vê_ melhor as creaturas do que envolvida na onda: ' Conhecem-se melhor as pessoas ... - Está fazendo estudo de almas? -Sim para poder me dirigir sem muitas <lesillusões na vida. - Está apaixonada? A essa pergunta, o rosto de Adelia averme- · mou-se e os seus olhos brilharam. • Alice, qrie apezar do seu ar lfrincalhão, tinha herdado dos seus a alma · generosa, sentiu~se · - -enormemente commovida: t: - Quer ir ào toilet ?
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