LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

BODAS DE, OURO -Olhe que a menin!l More] o observa. - Que, tenho eu com a menina Morei? -- Não sou eu quem está nos casos de q dizer . Interrogue antes o seu coração. -Bem sabe que não a amo. E se conversar por algum tempo com urna moç.a é indicio certo de namoro, a prima não póde .escapar á accu– sação de que está ~endo cortejada por Paulo Jarvet. -O pr-imo ·tambem sabe que não tenho inc}j– nação espeGial por ninguem. Ainda não estou em edade de pensar em tão transcendentes as– sumptos ... -Mas quantas nã9 começam desde muito cedo a pensar no rapaz que lhes ba de ser e, companheiro futuro? -Primo, eu sei disso, mas não quero corr-er adeante do tempo, .De que me servia acce'itar a côrte de um rapaz, agora, par-a o esquecer ámanhã? E silenciaram por arguos instantes. Arthqr perdia as esperanças de ser corres– pondido e Alice experimentava uma intensa ale– gria intima por se ver querida por aquelle moço , desejado de rp.uitas e .que~ella bem via perten- . cer-lhe, Par·a desvanecer .a tristeza etn q~e via afun– dar-se Arthur, a incomprebensivel menina con– vidoi.i-9 a mn passeio pelo salfi,o. Falavam sobre assurup-tos triviaes, ma_s Alice

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