LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

BODAS DE OURO 4'9 Alice, porém, já não o ouviu, pojs que dera ,de andar depressa para casa. . ~ : Á noite havia uma reunião na casa dos Bénoit, uma ligeira_f'est:1 de familia, cm commemoraçào .á data n::ttalicia de Clara, Arthur e a menina Morei estiveram pr~sentes. E Alice querendo dar provas de friesa de sangue, occultava os seus resentimentós e era toda atten– ções com os dois. Arthur, porém, . não manifestava a mesma íranquillidacle dé animo. Fingia fazer a côrte {t menina Morei, mas, de v~z em quando, ficava mudo e nüo retirava Ôs olhos do que fazia Ali– ce, po1· ·muito que a sua companheira procu– rasse attrahir~lhe a attenç.Jo. -~ó sr. Arthur, se a companhia de·sua pri– ma lhe é mais agradavel, porque hão vae para o lado della? ' · .- Não díga isso menina Adelia, se o fosse, não estaria eu aqui. - Está talvez ~nciumaclo por causa das at– tenções qu<:l ella presta ao filho do sr. Jarvet. •. ~Eu? Quando mesmo gostasse _clella, não .ia me occupar ~m ter ciumes daqu~lle pa– lei·ma. - ·Palerma, não . . ]t UI;~ moço bem' distinet@. · -Um idiota. , · -Disconlo de sua opifliJo. . -Pois é acúeitar-lhe as attenções: elle faz a côr,te ·a toda' a bo-enie. " \'

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