LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

32 BODAS DE OURO - Espere, sr.ª · Brandet, vou colher um pu-. nhado para conduúl-o eu á sua casa. · - Faça isso, sr. Benoit, nós esperamos. ·· Sahimos a passe~ r, já vê que não trazemos pressa. · _ ~ · Beno_it fez o que promettera e desceu, em– •quanto as duas sr.ª 8 ; já completamente· esqueci– •das da primitiva má vontade, na .inais intima -confabulação, esperavam que elle se preparasse para reconduzil-as á casa. Em caminho não foram precisos muitos es- 1'.orços para elle arranjar logar _ào lado ·de Clara, e caminharam como se foram dois noivos. . • Clara indagou-lhe os motivos por .que havia ,desapparecido, a pontod.e riem á missá dos do- . mingos se achai' presente. , Que fala~se francamente, prdenava ella, .pois il. mamãe sabia de tudo. · Benoit então, expoz resolutamente os seus temores, dizendo que não sabia como seria re– cebido pelo sr. Brandet. E ·a pi·ova de que esta– va 11:as melhores intenc;ões fJara com a menina Clara, era que já andava pensando em preparar .a casa. A..sr.ª Brandet ·tomou parte na conversação, <dizendo que er·am infundados os .receios do es– colhido de sua filha. -Benoit até podia gabar-se, dizia ella; de gosar da inteira estirria .de tim homem que não ' er.a p1:odigo na distribuição dos seus affectos,

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