LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

BODAS DE OUUO 27 planos de r eforma , sur prehencli a-se em falta com a (11enina Clar a . Não a procurara mais, desde o dia em que lhe fa lara e j á lá iam duas se– manas . Vira-a á missa domini cal, como ·de cóstume, mas sàhira antes de C lara, por não ter co;agem de se encontra r com o :==- r . Brandet. A menina , por ém, que desconh ecia a. verda– deira causa de esquivança, ficou tris te e entrou ' a pensar que er a a culpada disso . Não devia, no seu parecer , se ter ap r essado a acceitar a cô rte de Benoit. Bar a tear a-se, não souber a ti rar pa rtido do que lhe di ziam valer. Mas aquelle homem que lhe tinha fa lado com tão ingenua s impli cidade, im possivel que a enga– nasse, procurava ell a descu lpar o seu amor. Outra seria a éausi do r ecolhimen to. ' Deante de seus paes, por ém, occultava toda a preoccupação do espírito. R ia-se de tudo , na– q uell a risadinha contra feita das pessoas que têm o espírito preocc upado . E se a pezey disso accu– S[\,vam-lhe a tr~teza, ella ergui a a voz, cantando um trecho pop ul arisaclo na a ldeia . Não levava, comtudo , tranquillidade ao espí– rito perspicaz de s t~ müe. -Alguma coisa occultas de mim , Clar a -e por muito que a menin a fizesse par a desvanecer essa idéa, , não o conseguia . Inutil , pois, tentai-o. Confessou, por tanto, as tristezas q ue..a tortu– ravam e lhe roubavam o somno. ~J.. I O 'l' .::: CA 1P JJ.B L Ú; A DOIPIAillJÃ t Be ç-ã_o d e <0•b r_a s do Par~ t

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