LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
III ' Desde o dia em que Clar a lhe déra esper an- ças, 13enoit entrou a pensar no pr epar o de sua casa . Par ecia-lhe n_ecessari a a troca de mobifü,1- rio, rnas não possuía em st a precisa cmer giR par-a se des fazer elos velhos tras tes. Todos ell es falavam-lhe do inesq uecível passado e das d uas santas cr eaturas q ue o viram nascer e lhe ado– çaram com carinhos a qw1d ra infantil. Al guns , mesmo, havjam tomado tanto a feição de set1s paes que olhar para elles er a I'ever as fi guras amadas, os seus meneios , os seus ges tos len- tos ... - Não seri a uma ingratidil.o abandona i-os 1 Cla~a er a uma boa menina, ama11 te dos seus e acatari a certament.e es:::es escrupulos . A casa er a espaçosa e comportaria peças no– vas, serp que fosse necessario a lija r- as velh as. Mas ao mesmo tempo que lhe acudi am esses . : t ... .. . •., , . . . -. ·- •· __, .,,,... : .. -..~ ~· . "-,.-.
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