LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

I BODAS DE OURO -Bem, mas não vou morre'.'. -Estou vendo. Mas afinal que ba? - Sahi a passeio. -- Que mal ha nisso? - Vi muitas quintas.- -Bonitas? -Sim. A do sr. Benoit, p0Té1~, pareceu-me - ª melhor de todas. -Nilo deixas de ter razão. Aquelle rapaz pa- - rece que communica a sua vontade de ferro ao seio da terra criadora. -Pareceu-me isso mesmo. É bom rapaz'? -Excellente: Honrado, altivo, intelligente e trabalhador. -:;- Gostas delle? - · -Aprecio-o muito. -Não fazia mal que eu ... gostasse delle'? -Em· que sentido, minha i-ilha? -'-No bom sentido. ::-Para casarf Orn, minha filha, a tuà ins– trucçilo é superior á delle. E a mulher deve exi– gir sempre que se dê o contrúio. -Nào ha tal. Elle i1ão é menos intelligente do que eu, nem menos preparado. O papae verá. -Emfirn, se fór do teu gosto ... -Consentes? -Talvez. -O papae, como és bom ! E Clara, enterne- cida, a rir e a chorai· de pr!'1zel·, abraçou o seu

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