LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

1- r II Clara, ao entrar 811) casa, ia tão cheia de jubilo que· precisava fransmittir as impressões daquella tarde a alguem.-'Seus paes tratavam-na sempre com muita _intimidade, pois que não a queriam uma victima da hypocrisia para que na– turalmente tendem as creanças aperreadas. Teve, pois, impetos de passar os braços, em torno ao pescoço do sr. Brandet e dizer-lhe fudo. Mas sem que soubesse explicar o motivo, pela prtmeira vez não teve coràgem de o fazer. Restava-lhe a mãe. E foi a ella que se dirigiu, impellindo-a docemente para o quarto.♦ -Mamãe, tenho uma cousa para te dizer . . - Alguma novidade, minha filha 1 -Excusas de armar esse gesto de espanto. Nada mé aconteceu. Hoje fui visitar a quinta do , sr. Benoit. - Era essa a novídade 1

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