LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
BODAS DE OURO 19 per feitamente · plana , quer se tra te de solteiros, quer de casados ou viuvos. Todos carregam a s'ua cruz. " 0 -Eu tanibem penso ass im: -l\fas já. estamos em casa : Quer entrar , sr. B~noit 1 - Não, menina Clar a . -Então, muito ob rigada . E despediram-se. Beno·it voltou p;11·acasa, en– can tado do que ouvira. Sabia que n ele1 ta do seu co i-açüo ent uma menina muito bem educadinl rn , ' mas não a suppunb a tão observadora. _Mas por que se havi a de espantar ell e 1 O s r. Brand et er a um homem intelhgen te e viajado ; a s r. ª Brandet tamóem descendi a de boa– familia e tivera bons pr incípios . Mas estaria elle, Benoi t, na altura de semelhante esposa? Di zia– lhe a consciencia que sim. Nunca perdera o seu témpo e quaqto lhe ens inam 0 s r. cura, ell e não despe rd içar a . Além disso; aquell a mora l niJ o lhe era desconh ecida : ouviu-a ele seus paes e viu- a exernpliti cada por' elles. Nunca os s urprehendeu em rusgas , e as contrnriedades que ensombr"a– vam. o ros to de um, estampavam-se sempr e no sembl ~mte do outrn. Viveram como se foram uma alma e um temperamento r epartidos por dois corpos . Tinha, pois, moti,;os para ac r·editar que sa– beria arcar com as r esponsabilidades do matri– monio: vira-se crescer em muito boa escola , que * ' .
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