LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
18 BODAS DE OUR O ·-Nesse caso, a menina acabar á aborrecen– do . a ·Yid a el e · casado. Vê sempr e a mesma ca ra . .. . - Nã o diga isso . O sr . julga que me illudo~· Pensa que eu Cl' eio ir e11 contra r nella só os mo-· mentos ditosos ? Não ; vi rão :.:is nugas par a não– me deixarem es ta r no mundo como o machi nis– mo de um r elogio . . . ._:... Ai! que a menina vae esca pa'ndo á minlrn comprehensão . · , · -Acceito a s ua cens ur a ;_mas cr eio que o sr . nãD qu iz cohl.p r ehender ·o · meu mo vimen to de independencia. Acha, então, que a mulher não– deve ter vontade? - Eu nii.o disse isso , c1·eia . Nilo a comp1·ehen-'" di , essa é á verdade. . ' - Entretan to, eu qui z dizer que por mais •que se es ti méll). duas pessoas, Já vem um d ia em que a gente 'e .obrigada a se co1ú rnri à r. : . . . -E que tem o .r-e log io cori1 a contraÍ·iedade t ' ' - P ode:se h·io g:da rdar- a pàssi vi cladé dag';]e ll e. - T udo a gente a lcant;a com clelicadezâ: :.__ Perfeitamente. -Até boje não br iguei com pessoa alg uma . - Mas_ já teve contrariedades . -Já. '> ..-Pqi? é a isso qu e me r efiro . .......'.. Então a . mrnin a nüo fal a mal da vida ele cas'3:dos? -Considero idiota o que o foz. Não ha vida
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