LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
BODAS DE OURO 131 que a p~rticipação que nos faz nos allegra tanto como a si propria. Paulo não se achava em casa na occasião. Ao ouvir a nova da bocca de s ua consorte, com– binou logo qó.e era necessario fazer um presente á distincta amiga. Havia de ser alguma cousa que pudesse so– lennisar a data e ao mesmo tempo ser muito cara ao coração de Alice. Lembrou-se; . então Adelia, de que possuíam os retratos dos dois~em ·sua casa. Mandaram-n' os para Paris, aos correspon– dentes, para que fossem reduzidos de modo a caberem ambos na mesni.a medalha. Queriam duas medalhas ricas e que o trabalho hão de– morasse a ser enviado·. , . Assim procederam os ·correspondentes e ·em poucos dias, uma pendia da corrente rlo ·relogio -de- Arthur e a -outra de urna volta de Alicé. Concordaram, então, que só aqueHes dois amigos seriam capazes de tão gentil lembrança e os ficaram querendo ainda mais do que os ha– viam querido até ahi. *
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