LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
130_ l30DAS DE OURO porque a menina Alic,e procede assim com o rapaz de quem a gente e:Stá yern;lo que ella go_stà. ' -Quer experimental-o, cp, 1.er · ver até que ponto vae a dedicaçãq de}re , Quem já houve capaz de comprehender todas as · razões do amôr? . -:- Perfeitamentfl. Só quem est.á de .fóra é que pôde observar o jogo, Mas parece incrível que pol' entre aquell as negaças 'todas, o sr. Arthur não veja que é profundamente amado. · E assim Paulo e sua mulher se referiam á affeiçãó de Arthur, àté qu~, no dia immediato ao · do pedido, Alice entrou na casa de Adelia com a franqueza com que sempre o fazia. • Adelia recebeu-a de braços âber!os. e entra-. ram a falar do assumpto que levara .Alice até lá. -Quero que a minha amiga seja das pri– meiras a saber dl:l meu noivado; por isso, antes de ~r a .outra qualquer casa, quiz vir primeiro aqm. . -Muito obrigada, menina Alice. Sabe que é -tão querida nesta casa, ·que ficamos tristes, quando passamos muito tempo sem a ver. · -Eu agradeço rtrnito essa amizade. Sei-lhe a extensão e a sinceridade. Creil;J. que é corres – pondida. Tem um logac distincto na minha . estima. -Tanto eu, como meu marido, julgar:po-nos bastante honrados com essa distinc_ção. E olhe
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