LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
128 · BODAS DE OURO i ,. , _ ,, t 1. t - Não acc usem em~1uanto a !'é se acha au- t sente. Póde ser que ell a tenha alg uma cousa em · seu favor. · · / E c hamou Alice. ? - Sabes, minha filha, o primo Arthur acaba ,, de nos s urpr ehender com o pedÍdo de -tua mão. f Nada temos a dizer contra ell e. Mas nenhum de ' nós ques dar o seu consentimento pela maneira ,,. por que você se portou com todo$. Mereciamos ; mais con~~nça de s_ua parte. . . f - Porf e1tamente e estou de inteiro accorclo . · Mas s uppõe que tua filha approximava-se de ti 1 e te dizia: Olha, papae, eu gos to de Fulano. Náturalmente, indagavas se o facto con tra rio tambem se clava: Gosta elle de ti ? E eu tinh a que me ca la r . . -Ó prima, então, não sabia que eu gostava de si? - O primo dizia-m'o, antes de par-tir para Paris . Achava eu, então, J'1ue era muito cedo– µara cuidar de tal assurnp to. Pilhou-se lá e esqueceu-me tanto que não veiu passar as ferias. Ora eu tinhà. o direito de duvidar ~essa affeição. Agora que me convenci della; e não ha muitas liorns , data de pela manhã, consinto que chegue aos ouvidos dos rileus. - Que dizem a isso ? - indagou o pae sor– rindo ele con tente. - Acceita rnos a exp lieação e é trat ar do en– xoval que o tempo urge. t ;- r i
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